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sábado, 26 de novembro de 2011

POR OSWALDO VIVIANI e JULLY CAMILO

Policiais militares e bombeiros do Maranhão entram hoje no terceiro dia de paralisação sem perspectiva à vista de acordo com o governo. Aproximadamente 2 mil grevistas seguem ocupando a sede da Assembleia Legislativa do estado. Hoje (25), depois de uma noite em que a capital maranhense viveu uma onda de boatos sobre arrastões, 350 homens do 24º Batalhão de Caçadores (BC), comandado pelo tenente-coronel Flávio Botelho Peregrino, saíram às ruas de São Luís, somando-se aos perto de 300 da Força Nacional que já estão no estado. Ao meio-dia, o secretário de Segurança Pública Aluísio Mendes informou que o comando operacional do policiamento do estado passa a ser do Exército, até o fim da greve.

Foto: G. Ferreira

Homens do Exército atuam no policiamento da Praça João Lisboa

Homens do 25 BC, de Teresina (PI), devem chegar à capital maranhense, nos próximos dias, para reforçar o contingente do Exército. Hoje, os soldados se espalharam em quatro subáreas da cidade, patrulhando praças, rotatórias, terminais de ônibus, rodoviária, aeroporto e outros locais de grande aglomeração, como a Feira do Livro, que começou hoje na praça Maria Aragão.

O 50º Batalhão de Infantaria da Selva (BIS), de Imperatriz, e militares da Aeronáutica – sediados em Alcântara – também foram convocados para atuar na segurança do estado. A Aeronáutica fornecerá homens para auxiliar nas operações do aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, de São Luís.

Movimento continua – Apesar da decretação de ilegalidade da greve dos policiais militares e bombeiros do estado, na quinta-feira (24), pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), cerca de 2 mil grevistas continuam acampados na sede da Assembleia Legislativa, no Sítio do Rangedor.

A direção da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão (Assepma) e o comando de greve informaram que ainda não foram notificados oficialmente sobre qualquer decisão da Justiça, no que se refere a multas por descumprimento da decisão ou sobre o pedido de prisão dos líderes do movimento.

Segundo o cabo PM Roberto Campos Filho, diretor da Assepma, os manifestantes só souberam pela imprensa da decisão proferida pelo desembargador Stélio Muniz, em resposta a ação protocolada pelo governo do estado. O policial disse que a categoria está apenas reivindicando um direito pertinente e justo, que não tem sido respeitado pela governadora Roseana. “Ela deveria sentar com as corporações e negociar, mas, ao contrário, acha que pode retaliar e intimidar o movimento chamando a Força Nacional e o Exército. O bloqueio que fizemos na porta da Assembleia na noite de quinta-feira (24), foi porque soubemos que o exército estava vindo até aqui para prender os líderes da greve, e isso não vamos aceitar”, disse o cabo Campos.

Os militares em greve reivindicam reajuste salarial de 30%; melhores condições de trabalho; reestruturação do plano de carreiras e redução da carga horária de 72 para 40 horas.

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