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segunda-feira, 25 de julho de 2011
Do MSN Dinheiro

SÃO PAULO – Entre 2002 e 2008, Maranhão, Paraíba e Pará foram os estados do Brasil que tiveram as maiores expansões nos gastos médios das famílias com impostos diretos, ou seja, aqueles que incidem sobre a renda e o patrimônio.
No Brasil, a variação dos gastos médios das famílias com impostos diretos foi da ordem de +8% entre 2002 e 2008. No Maranhão, entretanto, a expansão foi de 128%. Paraíba e Pará registram aumentos respectivos de 110% e 97%.
Queda nos gastos
Na outra ponta da lista, Ceará, Tocantins e Acre foram os estados em que os gastos com impostos diretos mais recuaram no período. No Ceará, o gasto caiu 56%, no Tocantins, houve queda de 55% e, no Acre, de 53%.
Vale pontuar ainda as unidades da federação que ficaram próximos ou iguais à média nacional: São Paulo (9%), Rio de Janeiro (8%), Minas Gerais (8%), além do Distrito Federal (4%).
Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) e divulgado nesta quarta-feira (20). O estudo foi realizado a partir de dados das duas últimas POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referentes a 2002 e 2008.

Gastos totais por mês

Considerando as famílias de todas as classes sociais, a Federação ainda mostrou que, por mês, os gastos totais com impostos diretos, ou seja, com IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ISS (Imposto sobre Serviços) e IR (Imposto de Renda) atingem R$ 7,7 bilhões em todo o Brasil.
Os estados que mais contribuíram para o número foram São Paulo, com R$ 2,3 bilhões, Rio de Janeiro, com R$ 1,4 bilhão, e Minas Gerais, com R$ 775 milhões. Roraima, Acre e Tocantins foram os estados que menos contribuíram com a arrecadação total, com R$ 5 milhões, R$ 8 milhões e R$ 22 milhões, respectivamente.

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