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terça-feira, 20 de setembro de 2011
Blog do Ed Wilson

Um mix de inoperância e maus feitos de sucessivos governos na Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) são responsáveis por cenas e indicadores degradantes no Maranhão.

As cenas são fartas na capital São Luís. Os esgotos vazam a céu aberto em qualquer lugar, da periferia à área nobre, todos os dias.

Já os indicadores são expostos constantemente na mídia nacional, onde o Maranhão "prospera" em doenças de veiculação hídrica e por falta de saneamento. Crianças brincam e até tomam banho em rios transformados em esgotos pela própria Caema.

Antiga Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão, teve o nome foi modificado para algo mais sofisticado: "saneamento ambiental."

Mas a mudança de nome em nada alterou a gestão do órgão. A velha Caema continua a mesma ou até piorada, agora sob o controle do secretário de Saúde Ricardo Murad.

O jornal O Imparcial, em duas edições (domingo 18 e terça 20) traz reportagens sobre o lançamento dos dejetos de fossas em boeiros e rios.

Segundo as reportagens, os empresários que transportam os rejeitos líquidos provenientes de fossas reclamam da ausência das ETAs (Estações de Tratamento de Esgoto) em São Luís, onde deveriam depositar e tratar os líquidos.

Sem as estações, a ilha de São Luís vai virando um grande depósito para milhões de litros de excrementos.

Nos "planetas" desenvolvidos e civilizados, além das margens dos rios Parnaíba, Gurupi e Tocantins, fala-se em oferta de água tratada, coleta seletiva, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos e líquidos etc.

Enquanto isso, no Maranhão, esse planeta ainda não descoberto pelo mundo civilizado, nem a água consegue chegar às torneiras. Imagine água tratada!

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