Enquanto 16 dos 30 deputados que participaram da votação do projeto antibabaçu, aprovado em maio deste ano, permanecem em silêncio comprometedor, já tem quem faça a defesa do deputado Stênio Rezende, acusado de vender 30 colegadas parlamantes por R$ 50 mil cada, pela aprovação de sua lei que beneficia empresários que constróem condomínios em São Luís.

Um deputado membro da CPI para apurar o destino de R$ 73 milhões resultantes de um convênio entre a Prefeitura de São Luís e o Governo do estado, na gestão de Jackson Lago, tem atuado de forma voraz para evitar que o mandato do negociador seja cassado.

O parlamentar não acredita que Stênio Rezende tenha recebido sozinho a grana, R$ 1,5 milhão, dada pelos empresários. E justifica que Rezende, por ser o líder do Blocão e aliado da base governista, não pode ser sacrificado.

Esse mesmo deputado trocou de carro recentemente e há quem acredite que ele tanha sido operado por Stênio, que é médico e exímio negociador junto a empreiteiros.

Segundo comentários surgidos desde ontem, o parlamentar não deixou seu companheiro de partido no meio da estrada e que teria pavimentado seu natal. com algo em torno de R$ 200 mil. Ele está tentando convecer o Palácio dos Leões a proteger Rezende.

Corajoso, o membro da CPI dos R$ 73 millhões resolveu ficar de frente para a questão, ao contrário de oferecer as costas.