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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Foto: G. Ferreira Vários professores estaduais compareceram à Mesa Redonda na Assembleia

POR VALQUÍRIA FERREIRA - O Imparcial

Professores da rede estadual de ensino do Maranhão – que hoje (16) aderiram à paralisação nacional em defesa da implementação do Piso Salarial Nacional, da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e da implantação dos Planos de Carreiras – voltaram a denunciar que o governo do estado ainda não cumpriu em sua totalidade o que foi acordado para pôr fim à recente greve da categoria, que durou 78 dias (de 1º de março a 17 de maio).
Segundo a secretária geral do Sinproesemma, Janice da Silva Nery, os pontos que faltam ser cumpridos pelo governo são:
a) Ressarcimento, até o mês de junho, em folha suplementar, dos valores descontados dos salários dos professores e funcionários (vigias, merendeiras, zeladoras), referentes ao período de paralisação;
b) Pagamento (que está atrasado há mais de quatro meses) aos professores nomeados que dobraram sua carga horária no período da greve.
Defesa do piso, do PNE e Plano de Carreiras – A mobilização dos professores hoje, em São Luís, foi marcada por uma Mesa Redonda, na Assembleia Legislativa do Estado, no período da manhã.
Na Mesa, além do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), Júlio Pinheiro, estavam os deputados estaduais Rubens Pereira Júnior (PC do B), Bira do Pindaré (PT) e César Pires (do DEM, presidente da Comissão da Educação da Assembleia Legislativa).
Júlio Pinheiro falou do objetivo da paralisação nacional e da situação dos educadores do estado. “Não adianta somente a aprovação do piso salarial, é necessária também a implementação do plano de carreiras, para valorizar o vencimento dos trabalhadores. Nossa luta é para que esse benefício seja incorporado a todos os profissionais das escolas”, disse o sindicalista.
Júlio Pinheiro também pediu o apoio dos parlamentares à aprovação do Estatuto do Educador, que precisa apenas ter seu acórdão publicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas para isso é necessário o esforço de uma frente parlamentar para pressionar o tribunal.
Ainda hoje, os representantes do Sinproesemma acompanhariam as mobilizações realizadas em Axixá, Raposa, Morros, Itapecuru-Mirim e outros municípios próximos à capital.
A paralisação dos educadores vai acontecer no dia 16 de cada mês, até que a categoria tenha seus direitos garantidos.

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