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sábado, 13 de agosto de 2011

No Rio de Janeiro, juíza morreu ao ser atingida por 21 tiros. Foto: Tasso Marcelo / AE



Conselho Nacional de Justiça diz que depende de tribunais para plano de segurança.

Renan Ramalho
R7

Pelo menos 87 juízes sofrem ameaça de morte no país, segundo um balanço parcial divulgado nesta sexta-feira (12) pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão de controle do Judiciário.
O Paraná e o Maranhão aparecem como os dois Estados mais perigosos para os juízes. O levantamento foi feito com base em informações enviadas pelos próprios TJs (Tribunais de Justiça) de cada Estado.
No Rio de Janeiro, onde foi assassinada na noite da quinta-feira (11) a juíza Patrícia Acioli, apenas 13 juízes estão sob escolta. Ela havia dispensado a proteção por ter se casado com um policial militar.
No entanto, o número de juízes que sofrem ameaças deve ser maior, já que os Tribunais de São Paulo e Minas não repassaram seus levantamentos para o CNJ.
A corregedora do CNJ, Eliana Calmon, admitiu que a segurança dos magistrados seja falha, mas negou que o órgão tenha falhado no caso da juíza morta no Rio. Calmon mostrou ofícios enviados há três meses aos TJs pedindo informações sobre as ameaças, mas não recebeu dados de todos os Estados.
- A segurança é feita pelos Tribunais de Justiça. O CNJ pode agir subsidiariamente.
Calmon disse que o órgão ainda precisa de um estudo para montar um plano de proteção organizado para os juízes.

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